No mês de junho são realizadas duas importantes campanhas: a Junho Vermelho, que tem como objetivo incentivar a doação de sangue, e a Junho Laranja, dedicada à conscientização sobre a anemia e a leucemia.
São campanhas que merecem lugar de destaque no nosso calendário, pois estão relacionadas à solidariedade e cuidados com a saúde do sangue, elemento insubstituível e fundamental para a vida. Podemos dizer, inclusive, que as duas campanhas estão interligadas.
Vamos começar abordando o Junho Laranja e conhecer um pouco sobre a anemia e a leucemia?
Anemia:
Em algum momento você já ouviu falar sobre a anemia, aliás, ela é considerada um problema de saúde pública global.
A anemia é caracterizada pela diminuição da hemoglobina no sangue, causando a dificuldade no transporte de oxigênio pelo corpo. Essa deficiência tem como principais causadores a carência de nutrientes essenciais, como ferro, zinco, vitamina B12, ou a decorrência de doenças infecciosas, como HIV, tuberculose etc.
Existem vários tipos de anemia de gravidade e sintomas variados. Mas entre alguns sintomas frequentes estão:
Leucemia:
De maneira bem simplista, podemos definir a leucemia como um câncer que ocorre no sangue, causado pela produção descontrolada de glóbulos brancos pela medula óssea. Essas células sanguíneas sofrem uma mutação e passam a atuar de maneira defeituosa, substituindo as células saudáveis.
Alguns sintomas mais comuns da leucemia são:
Não há como prevenir a leucemia a fim de evitá-la, pois ela ainda é de origem desconhecida, ou seja, ainda não foram identificados quais os fatores de risco para o desenvolvimento da doença.
É importante ficar atento, pois, muitas vezes, os sintomas da leucemia são confundidos com os da anemia. Aliás, a anemia pode inclusive ser um sintoma da leucemia.
Agora que conhecemos um pouco sobre a leucemia e anemia, foco da campanha Junho Laranja, vamos falar sobre o Junho Vermelho e a importância da doação.
Doação de sangue:
A campanha Junho Vermelho tem como objetivo incentivar a doação de sangue. Aliás, você sabe o quanto é importante a doação de sangue? Se sua resposta for não, queremos que você saiba que uma única doação pode salvar até quatro vidas. Sim, é isso mesmo!
A doação de sangue é uma das ações mais importantes que podemos praticar pelo próximo. É um gesto simples, mas repleto de significado, que contribui para o tratamento de diversas doenças e salva vidas.
Diariamente centenas de pessoas necessitam de transfusão de sangue por diferentes motivos. Assim, a doação pode salvar a vida de pessoas em casos de cirurgias, transplantes, situações de urgência e emergência, no tratamento de doenças como anemia e leucemia, além de manter os bancos de sangue abastecidos.
Tornar-se um doador é simples e seguro. Precisa apenas estar atento a alguns requisitos. Confira:
Existem outros requisitos, inclusive alguns impedimentos – temporários ou definitivos – para a doação, mas todos serão analisados. Basta procurar um Hemocentro (clique aqui e encontre a unidade mais próxima de você), lá você tem acesso a todas as informações necessárias, pode tirar todas as dúvidas e verificar se pode ou não ser um doador, pois passará por uma triagem e análise clínica.
Doação de medula óssea:
Lembra que dissemos que as campanhas Junho Vermelho e Junho Laranja estão interligadas? Pois bem! Por isso, agora queremos falar sobre a doação de medula óssea, um dos principais métodos – às vezes até mesmo o único – de tratamento de algumas doenças, entre elas, a leucemia.
Em termos gerais, a medula óssea é o tecido líquido encontrado no interior dos ossos, responsável por produzir células sanguíneas. O transplante de medula óssea é uma opção de tratamento para pacientes com doenças que comprometem a produção normal dessas células. Com o transplante, ocorre a substituição das células doentes para que a medula se reconstitua de forma saudável.
E como tudo isso é possível? Por meio da doação de medula óssea. Assim, aqui entra em cena mais uma vez o doador, personagem fundamental que pode, por meio de um gesto simples, salvar vidas.
Para ser um doador de medula, é necessário fazer um cadastro de doador, que fará parte do Redome (Registro Nacional de Doadores Voluntários de Medula Óssea). Seus dados e informações genéticas ficarão disponíveis e quando houver um paciente compatível, você será consultado para decidir quanto à doação. Vá a um Hemocentro e informe-se.
Assim como na doação de sangue, para ser um doador de medula óssea é preciso atender certos requisitos que serão analisados caso a caso. Elencamos alguns deles:
A doação é um gesto simples e seguro.
Faça parte dessas campanhas.
Seja consciente. Doe. Salve vidas.