Sintomas de Lúpus: saiba quais são e como identificar

Publicado dia 26 de fevereiro de 2024

Os sintomas de Lúpus variam de pessoa para pessoa e podem mudar com o tempo, por isso, conhecer os mais comuns pode ajudar no acompanhamento e controle.

 

Você sabe quais são os sintomas de Lúpus? É fundamental acompanhar de perto para controlar esse processo inflamatório que afeta órgãos e tecidos do corpo humano.

Os sintomas de Lúpus podem chegar de repente, demorar para se manifestar ou até mesmo intercalar períodos de crise. As mulheres entre 20 e 40 anos apresentam maior predisposição, o que pode estar associado a fatores genéticos, ambientais e hormonais ou a infecções virais.

Entretanto, essa é uma doença que pode acometer também homens, crianças e idosos. Estima-se que cerca de 65 mil pessoas sejam portadoras do Lúpus, de acordo com a Sociedade Brasileira de Reumatologia.

Neste artigo, você vai entender o que é essa  doença, quais as causas e os tipos mais comuns da doença. Continue lendo e veja quais são os sintomas de Lúpus e a importância do acompanhamento e tratamento adequado!

 

O que é Lúpus?

É uma doença crônica, autoimune e inflamatória que pode afetar diversos órgãos e tecidos, desde a pele e articulações, até rins e cérebro. Com o nome científico lúpus eritematoso sistêmico, o problema se desenvolve quando o sistema imunológico ataca e destrói os tecidos saudáveis do corpo.

 

Quais são os tipos possíveis da doença?

 

Lúpus discoide: Nesse tipo, a inflamação ocorre predominantemente na pele, onde surgem lesões cutâneas avermelhadas e arredondadas que aparecem mais comumente no rosto, pescoço, nuca ou couro cabeludo.

 

Lúpus sistêmico: O tipo mais comum, que pode se manifestar de forma leve ou grave, com ocorrência de inflamação em todo o organismo e compromete diversos órgãos do corpo, além da pele, como rins, coração, pulmão, sangue e articulações.

 

Lúpus induzido por drogas: Os medicamentos e as substâncias que se caracterizam como drogas podem provocar esse tipo de Lúpus. A inflamação costuma ser temporária, de acordo com o tempo de uso da droga responsável por seu desenvolvimento, desaparecendo com a suspensão.

 

Lúpus neonatal: É uma condição rara, mas as mulheres com Lúpus podem transferir para os filhos recém-nascidos a mesma condição, o que dá origem a esse tipo da doença. Ela ocorre quando os anticorpos da mãe afetam a criança ainda no útero.

O bebê, logo quando nasce, pode apresentar erupções cutâneas, baixa contagem de células do sangue e problemas no fígado ou no coração. A tendência é que, com o passar dos meses a doença desapareça completamente sem deixar sequelas na criança.

 

O que causa o desenvolvimento do Lúpus?

Embora não se saiba a causa efetiva do Lúpus, dentro dos fatores que citamos no início estão possíveis agentes desencadeadores como luz solar, infecções de origens diversas, medicamentos como antibióticos ou aqueles usados para controle de convulsões ou pressão alta.

 

Quais são os sintomas do Lúpus?

Fadiga: A fadiga está presente em cerca de 90% dos casos de Lúpus, o que pode debilitar o paciente. É importante descansar, mas evitar dormir por longas horas durante o dia para não interferir na qualidade do sono da noite.

 

Febre: Em um dos sinais de existência do Lúpus, a pessoa costuma apresentar recorrente febre baixa, com temperatura entre 36,9°C e 38,3°C. Nessa situação, o melhor é consultar um especialista para identificar se há indícios de infecção ou inflamação.

 

Dor nas articulações: A inflamação por Lúpus, além da dor nas articulações, podem causar rigidez muscular e inchaço, o que ocorre de forma mais acentuada pela manhã. É uma dor que pode começar leve e se intensificar, assim como ir e vir com o passar do tempo.

 

Rash cutâneo: A conhecida vermelhidão na face, sobre as bochechas e ponta do nariz, no formato de uma borboleta é o rash cutâneo. Grande parte das pessoas acometidas pelo Lúpus apresentam esse tipo de erupção cutânea, que podem surgir ou se agravar com a exposição prolongada ao sol.

 

Problemas de tireóide: Como a tireóide auxilia no controle metabólico do organismo, é possível que pessoas com Lúpus desenvolvam doenças autoimunes nesse órgão. Seu funcionamento inadequado pode afetar órgãos importantes como cérebro, coração, rins e fígado.

 

Securas nos olhos e boca: A sensação de olhos secos e arenosos, boca pouco hidratada e ressecada podem ser um indicativo de Lúpus. Isso porque o portador do Lúpus desenvolve uma doença autoimune chamada Sjögren – as glândulas responsáveis ​​pelas lágrimas e pela saliva funcionam mal e os linfócitos se acumulam nas glândulas.

 

Problemas pulmonares: A dor no peito ao inspirar profundamente e a dificuldade para respirar são sinais de que algo pode estar errado com os pulmões. São características de acometimento do Lúpus – um quadro de inflamação e inchaço que pode causar a chamada dor torácica pleurítica.

 

Problemas gastrointestinais: É possível que pessoas com Lúpus tenham azia, refluxo ácido e problemas gastrointestinais diversos, em razão do processo infeccioso. É possível tratar esses sintomas de Lúpus leves com antiácidos e quando agravados, mudar a alimentação, reduzindo a quantidade e o tamanho do prato.

 

Queda de cabelo: O Lúpus enfraquece o cabelo, resultando na perda, deixando um aspecto de ralo e sem brilho. Como há inflamação da pele e do couro cabeludo, um dos sintomas de Lúpus mais frequentes é a queda acentuada de cabelo e afinamento dos fios, tanto da cabeça, quanto da barba, cílios e sobrancelhas.

 

Inflamação renal: O sistema renal pode desenvolver a nefrite, inflamação que impede os rins de filtrar as toxinas e resíduos do sangue. A nefrite costuma se manifestar depois de cerca de 5 anos que a pessoa desenvolveu o Lúpus, sendo acompanhada de sintomas como hipertensão, presença de sangue na urina, inchaço nas pernas e pés e, ainda, urina escura.

 

Alguns outros sintomas dependem da localização do Lúpus no corpo e como ele se desenvolve, provocando reações, de acordo com cada indivíduo. Veja algumas possibilidades:

 

Sistema nervoso e cérebro: convulsões, dormência, cefaléia, alterações de personalidade, perda de memória, psicose lúpica, problemas de visão;

Sistema digestivo: náuseas, vômito, dor abdominal;

Pulmão: dificuldades de respiração, tosse com sangue;

Coração: arritmia;

Pele: coloração irregular da pele.

 

Por ser autoimune, o Lúpus é considerado uma doença crônica, portanto, seu acompanhamento e tratamento adequado são fundamentais. Já que seu desenvolvimento é muitas vezes imprevisível, diversificado e espaçado.

Portanto, a melhor forma de se prevenir é atentar para os sintomas de Lúpus e observar bem as reações do corpo e do organismo. Assim, se houver o risco de manifestação do problema, consegue identificar mais rápido e buscar ajuda para evitar seu agravamento.

 

Previna-se, procure um médico e conte sempre com uma unidade REDEFARMA pertinho de você. Se não há cura, que haja conforto!


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